domingo, 11 de dezembro de 2011

Para ti, que aparentemente não estás mais comigo.



Cheguei a uma altura da minha vida em que praticamente foi inevitável a separação. 
A separação doeu mesmo muito. Não sabia como me controlar, a minha vontade naquele momento foi de gritar para que aquela dor fosse embora. Eu só queria chorar, ficar trancada no meu quarto. Aliás, naquele momento eu chorei e fiquei trancada no meu quarto. Mas quando sai debaixo do meu refúgio, havia um mundo para viver, por mais que o "meu suporte" não estivesse mais por perto. 
Eu precisei continuar. Não foi fácil, ainda não é fácil. Mas agora toda aquela dor é menor. É como se eu me tivesse acostumado a viver sem aquela pessoa. Não que eu tenha deixado de gostar dela, pois ela esta guardada no fundo do meu peito. Mas tu sabes que quando tu voltares, tudo vai recomeçar. 
É como se eu vivesse uma vida em apenas alguns dias ou algumas horas. Talvez tudo não passe de um ciclo inesgotável. E eu não quero que esse ciclo acabe, porque enquanto eu souber que esse ciclo existe, sei que essa pessoa ainda faz parte da minha vida.

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