Quanto mais olho, mais vejo, mais percebo a vida, mais sofro, mais perco, mais luto… Mas no final de tudo, o que me resta é um pouco de nada. Os momentos mais felizes, mais marcantes que tenho, podem acabar na fracção de um segundo, e depois disso, tudo acaba, não posso mais rir, não posso mais lutar, nem sonhar… De um momento para o outro posso passar de tudo, para o nada.
Quantas vezes já me lamentei do meu passado, mas porque o fiz? Não percebo, porque neste momento, já não me lamento porque sei que o meu passado me influenciou, sei que nunca mais me deixou cair no mesmo buraco. Errar é humano e eu sou humana.
A vida é um jogo, e neste jogo sou eu que sei se quero fazer “batota” ou então, se quero seguir o que o futuro reservou para mim.
A minha felicidade depende de mim, tal como o meu destino. Se não for eu a fazer da minha vida aquilo que quero, quem vai ser?
Vivo num mundo, onde de um momento para o outro, o tudo passa para o nada, e do nada passa a tudo. Vivo na incerteza e na espera de um dia melhor. Por vezes deposito toda a minha felicidade em “alguém”, e quando esse “alguém” desaparece começo a desejar o tão pouco que tinha do que propriamente o nada. Porque o nada é tão pouco, e os sentimentos são tão grandes e grandiosos, que por mais que pense, as explicações desvanecem como o vento.
Eu sou livre, e sei que é isso que transmite o que sou e o que trago comigo, e muitas vezes, é isso que me liberta da frustração em que por vezes me encontro.
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